O livro relata a história de uma dedicação à vela e às embarcações como opção de vida, que se conclui com uma bela viagem de cruzeiro pelos mares do Caribe, realizada por um casal e dois amigos. Utilizando uma narrativa simples e dinâmica, na primeira pessoa, relata experiências da navegação oceânica incluindo a prática do uso e conceitos gerais dos multicascos e impressões locais; descreve alguns aspectos físicos, sociais, históricos das regiões visitadas e, sobretudo, da navegação, difundindo meios e rotas alternativas para viabilizar uma viagem num simples catamarã à vela. Além das dificuldades e dos prazeres vividos, o ponto que significativamente distingue essa experiência foi a rota de navegação escolhida, praticamente fora de uso nos dias atuais.
“Tudo é aventura, e delírio, êxtase. Ler cada página desta viagem nos deixa com uma ancestral saudade do perigo. A brisa que sai das páginas e o cheiro de maresia desperta em nossa alma ímpetos de aventura. Esses marujos divinos Moby, Sérgio, Renato e Inô viveram as aventuras que nós não ousamos viver; essa a divina missão, missão que redime a alma e engrandece o espírito, se eternizando de boca em boca. Esse livro feito de um relato, nos leva com ele em sua aventura, por isso é bom ler e reler para, como personagem, entrarmos na história.” – Jesus Santos – Artista Plástico e Jornalista
Sérgio Marques Nasceu em São Luís do Maranhão em 1956. Teve as primeiras noções da vela praticando em bianas e em pequenos e rústicos multicascos. Participou de competições, foi um dos pioneiros amadores maranhenses a velejar além das fronteiras do estado, aprendeu o desenho e o corte das velas com Gustavo Ferrero, dedicou-se ao conhecimento da construção naval, implementando novas tecnologias. Conquistou, em 1992, o Selo de Excelência pela Bienal Brasileira de Design em Curitiba / PR.
A experiência no mar lhe brindou com saborosas vitórias em regatas nacionais, a comandar entregas de barcos no Caribe e em vários pontos da costa brasileira, a exportar vários de seus barcos produzidos no Maranhão e, sobretudo, lhe permitiu, junto com os seus, traçar sua navegação para onde bem entendesse, num barco de sua autoria.