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Por mais que existam lanchas de apoio com motores potentes muitas vezes não se consegue desenvolver a velocidade máxima. Primeiro porque os barcos não possuem estabilidade suficiente e tornam viagens muito rápidas inseguras. Segundo porque a pancada na água e nas ondas se torna muito forte impactando na estrutura dos pilot boats atuais.

O segredo do aumento de performance nos novos Pilot Boats não está na motorização, mas sim na hidrodinâmica e estrutura dos cascos. Alem de mais estáveis os novos catamarãs tem um peso de deslocamento menor  e geram menos arrasto. Se o multicasco for construído no modelo de monobloco, no qual vigas e cascos estão unidos em bloco, se configura uma estrutura muito mais robusta que enfrenta mares mais pesados, batendo muito menos que as lanchas atuais e, consequentemente, desenvolvendo maiores velocidades  sem exigir tanta potência do motor.

O resultado da maior hidrodinâmica com menor motorização, por incrível que pareça, é maior velocidade com menor consumo de combustível.

Seguindo a lógica, isso significa capacidade de se realizar mais viagens ou traslados no mesmo período enfrentando condições mais adversas queimando menos óleo.  Em resumo os traslados mais rápidos executados pelos novos Pilot Boats significam viagens mais curtas,  menos choques com água, maior produtividade e menos consumo, aumentando também a lucratividade da operação e diminuindo a pressão por redução de custos da praticagem.